Caros amigos,
Essa vida de doutorando é puxada.
Não tenho mais tempo pra nada.
Mas é sempre necessário arrumar um tempinho pra escrever alguma coisa nesse blog, cria minha, que eu, desnaturado "pai", deixei parado.
É necessário também arrumar tempo para arejar um pouco a cabeça e se divertir um pouco.
Está rolando em POA dois eventos bacana: BIENAL e FEIRA DO LIVRO.
A FEIRA termina hoje. Pra variar, hoje a Praça da Alfândega vai estar lotada de pessoas que deixam tudo pra última hora: ou pela desculpa de garimpar os melhores descontos ou pela velha mania dos brasileiros de deixar tudo pra última hora mesmo... Se bem que FEIRA lotada é uma constante. Na minha opinião, este ano está tudo mais bagunçado, mais apertado... Sou da opinião que a FEIRA é um evento bacana, tem seus méritos, mas poderia acontecer em um lugar mais bacana, com um bom ar condicionado - pra começar, abrigado da chuva, melhor iluminado, em suma, mais confortável e organizado! Vamos sonhar um pouco? Imaginem a FEIRA num espaço semelhante a LIVRARIA CULTURA... Não seria bem melhor? Claro, sei que isso praticamente descaracterizaria todo o evento, mas e daí? A FEIRA já é uma "senhora de 55 anos"... Qual a senhora dessa idade que ainda não pensou em dar uma "repaginada"? E destas a maioria já o fez!
Tá, mas vou parar de reclamar. Eu sempre reclamo, mas tô sempre lá... Sempre tem coisas bacanas acontecendo.
Olha que coisa bacana: quando lemos um livro que é interessante, que a leitura nos envolve e terminamos rápido querendo saber logo o que vai acontecer, sempre falamos que "devoramos o livro"... pois bem, na FEIRA é possível. Eles apresentaram esse ano o "DEUSTAÇÃO LITERÁRIA". Distribuindo poemas em um pedaço de papel... mas não é um papel comum... Foi engraçado quando eu vi um bebê no colo do pai, e o garoto tinha um pedaço de papel na mão... "Ele está comendo o papel", pensei eu... Mas prontamente o pai pergunta: "É bom comer papel, meu filho...Deixa eu provar".... Ou o cara era louco, ou dava pra comer o papel... Saí a cata de um pra provar...
Achei! E era bom... o meu tinha gosto de menta... Uma folha de papel, com o poema TRINTA E SETE do Charles Kiefer impresso... Um papel feito de arroz, que tem gosto de sei lá o que... hóstia? E a textura, pasme: é de papel... (sim, eu sei que a textura e de papel, pq como o menininho "supracitado" eu já comi papel na infância... quem já não comeu?)... A FEIRA lançou este ano o ensaio do novo filme. Depois do "QUEIME DEPOIS DE LER", vem aí "COMA DEPOIS DE LER - nos sabores: menta, caramelo e morango!"
Pra variar o texto ficou longo, mas ainda tenho que falar da BEINAL... Mas falo depois, em outro post!
Abraços,
Hugo.
Um comentário:
Os poemas comestíveis eram muito ruins. Peguei um que parecia uma tinta misturada com sabor artificial de maracujá.
Anyway, embora com um mês de atraso, fico feliz que o amigo reativou a inspiração para escrever. É isso aí, e vamos que vamos!
Abraxxxxx
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